segunda-feira, 14 de setembro de 2015


Na altura tinha uma carrinha 4L e era dela que fazia a minha casa, andava de uma feira a outra a vender o que produzia em arte. E assim vivi alguns anos.
A cassete de Youssou Ndour tocava e voltava a tocar Salimata enquanto conduzia ou parada. Uma das vezes parada na berma da estrada e com o mapa aberto para ver onde ficava a estrada que procurava, Youssou gritava e eu dançava parada. Chegou uma brigada de trânsito que sorrindo perguntaram, não o que fazia mas o que o meu gravador tocava.
Não dançámos porque não creio ficasse bem para eles, mas ajudaram-me a encontrar a estrada e ainda me guiaram durante os primeiros quilómetros. Ambos tinham estado em África.

Assim Salimata de Youssou Ndour. 
https://www.youtube.com/watch?v=3SP27bnUWJk  

Dedico esta memória a meu Pai que faria hoje 91 anos e que dançaria comigo com agrado e muito ânimo.

2 comentários:

  1. Olá, gostei muito do seu blog!
    Também tenho um onde coloco algumas poesias minhas. Poderia dar uma olhada?
    http://wordsbyalonelyguy.blogspot.com.br

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  2. Obrigada, Douglas Álisson. Irei visitar seu blog.
    Felicidades!

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